Amaterasu:
A Sabedoria do Recolhimento Sagrado na Jornada Feminina!
No panteão japonês, Amaterasu, a Deusa Sol, reina como uma das figuras mais reverenciadas. Seu mito, explorado por Clarissa Pinkola Estés no capítulo 9 de "Mulheres Que Correm com os Lobos", vai além de uma simples história sobre dia e noite. Ele nos oferece um mapa psicológico profundo para compreender os ciclos naturais de recolhimento e renascimento que toda mulher experimenta!
A Caverna Como Santuário, Não Como Prisão!
A história nos conta que, após ser violentamente agredida por seu irmão, Amaterasu se recolhe na Caverna Celestial, mergulhando o mundo na escuridão. Este ato é frequentemente interpretado como um capricho, mas Clarissa nos convida a vê-lo como uma sábia retirada instintiva!
Quando a alma é ferida em seu cerne – seja por um trauma, uma decepção profunda ou uma overdose de exigências do mundo – o self instintivo sabe que a única saída é o recolhimento!
A caverna, portanto, não é um local de punição, mas um santuário de autopreservação. É o espaço onde a psique pode, longe dos olhares externos, lamber as suas feridas e reconectar-se com a sua própria essência luminosa!
O Espelho da Alma: O Instrumento do Retorno!
Os outros deuses não conseguem tirar Amaterasu da caverna à força. Eles precisam usar de criatividade e mostrar a ela algo que desperte o seu interesse pela vida novamente. Eles criam uma festa e colocam um espelho polido diante da entrada da caverna.
Curiosa com o próprio reflexo – com a própria luz – Amaterasu gradualmente se aproxima, e sua saída ilumina o mundo mais uma vez! Este é um ponto crucial: não somos forçados a sair do recolhimento! O retorno acontece quando somos atraídos de volta por um reflexo da nossa própria beleza, uma centelha de nossa própria curiosidade ou um chamado de nossa própria alma. O espelho simboliza o convite para nos reencontrarmos e nos maravilharmos novamente com quem somos!
Honrando Nossos Invernos Interiores!
O mito de Amaterasu nos dá permissão para nossos próprios "invernos interiores". Ele valida que:
- É saudável e necessário se afastar para se proteger.
- Este período de introspecção é fértil e regenerador.
Nossa volta ao mundo, quando genuína, brota de um reencontro
- com nossa própria luz, não de uma obrigação externa.
Não devemos temer a caverna, pois é nela que nossa luz é realimentada para, no momento certo, brilhar com mais força e consciência do que nunca!
Se você se identifica com a jornada de Amaterasu e deseja compreender melhor os ciclos de recolhimento e brilho em sua vida, você tem um convite especial!
Participe da Roda Virtual de Conversa Terapêutica: sobre o conto "Pele de Foca, Pele da Alma" onde aprofundaremos esses ensinamentos do capítulo 9.
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