quinta-feira, 22 de abril de 2010

NÃO SEI

Cora Coralina


NÃO SEI...  




Não sei... se a vida é curta...

Não sei...

Não sei...


se a vida é curta

ou longa demais para nós.


Mas sei que nada do que vivemos

tem sentido,

se não tocarmos o coração das pessoas.


Muitas vezes basta ser:

colo que acolhe,

braço que envolve,

palavra que conforta,

silêncio que respeita,

alegria que contagia,

lágrima que corre,

olhar que sacia,

amor que promove.


E isso não é coisa de outro mundo:

é o que dá sentido à vida.


É o que faz com que ela

não seja nem curta,

nem longa demais,

mas que seja intensa,

verdadeira e pura...

enquanto durar.

Essa gracinha de poeta.
Como adoro Cora Coralina.....ela é toda lição de vida!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

UM DIA DE FÚRIA


UM DIA DE FÚRIA




Ah, só podia ser onde?

No ônibus mesmo, meu transporte favorito nos últimos nove anos de minha vida.

Aconteceu o seguinte: eu estava indo no meu ônibus de sempre para o Sion onde pratico minha aula de dança e na altura ali da Avenida Cristóvão Colombo o trânsito que não anda nada bem nos últimos tempos nesta cidade, estava pra variar lento; o ônibus estava andando muito devagarinho quando escutamos o barulho estrondoso de quatro murros seguidos dados na lataria traseiro do lado direito do ônibus.

Nós todos de dentro do ônibus levamos o maior susto achando que poderia ser um assalto, pois os murros pareciam ser de um homem muito revoltado e forte.

Passado alguns minutos entra na parte dianteira uma mulher loira com cara de brava xingando e muito o motorista, ela chegou a apontar o dedo pra cara dele e depois da discussão passou a roleta.

Um rapaz que estava atrás de mim disse assim:

-Nossa meu, que mulher forte!!!!até pensei que era um homem......

(risos)

Quando ela estava na roleta eu disse pra mocinha do meu lado:

-nossa que vergonha pra ela!

A loira brava, bravíssima né? Começou a bater boca com o motorista, xingando ele assim:

-e você? Você vai ser motorista o resto de sua vida, está cego é? Tem que colocar óculus então pra enxergar as pessoas no ponto e parar, e não passar direto viu? Seu palhaço, está precisando ser mandado embora e colocarem outro no seu lugar, está trabalhando muito mal, faz seu trabalho direitinho ai, seu palhaço...........

Nossa a mulher xingou tanto o motorista que até tive pena dele viu? Porque eu pego o ônibus no final converso e brinco com todos eles, sei o que eles passam até chegar aquele lugar, porque o trânsito está cada dia mais estressante mesmo e acontecendo algo assim, o clima ficou tão estranho dentro do ônibus, o pessoal todo do ônibus com medo da mulher, olhando de rabo de olho pra ela, acho que se encarasse ela de frente ela ia mandar alguém tomar naquele lugar (risos).

Depois eu ri tanto dentro do ônibus (claro sem ela ver né?), a situação foi muito tensa, quê isso?

Tudo isso por não querer perder o ônibus, um simples ônibus hein?

Realmente pra essa mulher foi o dia de fúria dela.

Eparrê Oyá!!!!!!!

(risos)

domingo, 18 de abril de 2010

MENSAGEM SURPRESA

Mensagem via celular


Hoje me aconteceu uma coisa surpreendente mesmo.
Estava tranquila deitada em minha cama assistindo tv quando ouvi meu telefone bipando.
Fui ver e era uma mensagem e estava escrito assim:
- "Cara Beth. Espero um dia ter a oportunidade de conhecê-la. Boa semana. Bj".18:45 hs..........
e mais nada além do número do telefone que não conheço, ou melhor, não conhecia.
Dai enviei outra mensagem dizendo assim:
- "Td bem. Mas quem é"? 19:05hs
Ele me respondeu pra aliviar minha curiosidade...rs...escreveu assim:
-"Nilton do Paraná. Desculpe...abraço...19:21
Respondi assim pra ele:
-"Ah sim. Legal. Bj."- 19:31
Nilton é mais um amigo virtual que tenho; já tem um tempo que ele pediu para que eu o adicionasse no Hi5 e outro dia recebi um email dele e até aconteceu um fato engraçado, porque eu conheço outro Nilton também; só que daqui de Belo Horizonte e pensei que fosse ele, mas depois de confirmado que não era ele, procurei saber qual Nilton tinha me enviado email e ele se identificou pra mim. Nilton faz parte da minha lista de contatos de emails e hoje ele resolveu me fazer essa surpresa.
E foi uma surpresa boa, porque hoje eu estava muito introspectiva, pensando nessa fase sofrida pela qual estou passando. 
Então Nilton boa semana pra você também tá?
Obrigada, beijos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

REFORMA DO PRÉDIO

Quem mora em prédio sabe do que estou falando.


Meu prédio está passando por reformas e devo confessar que não é nada agradável.

Primeiro, porque a poeira é uma constante, e neste período que estou desempregada e sem dinheiro, não posso ter uma ajudante, e então quem é que limpa tudo? Eu.

Segundo, que a segurança nos coloca alerta pra qualquer barulho, já não durmo bem desde que essa obra começou.

Enfim, são tantos os problemas que se fosse enumerá-los todos ficaria o dia todo citando.

O que quero mesmo é contar um fato ocorrido ontem à tarde.

Eu fui caminhar na Avenida Silva Lobo e devo ter demorado cerca de quase uma hora. Quando retornei pra casa entrando no prédio cumprimentei o porteiro, e dei uma olhada rápida pra parede do lado direito, porque outro dia eu vi que eles estavam trocando a soleira de mármore que tinham quebrado. Vi dois pedreiros entrando no elevador e meio p da vida diante do que tinha visto, falei pra eles que eles poderiam subir e voltei pra porta do prédio onde o porteiro estava, e comecei a falar brava mesmo, dizendo que aquilo estava uma vergonha, um serviço porco e se eles não tinham visto que as pastilhas estavam tortas? Achei tudo um absurdo e desabafando com o porteiro que ria muito sem jeito, mas admitindo que eu estava certa neste ponto e que até ele tinha visto que aquele serviço não tinha ficado bom. O meu tom de voz, eu tenho que admitir, estava alto, até minha filha apareceu na janela e sorriu, depois ela me disse que queria ver o que estava acontecendo porque “parecia que estava rolando um barraco lá embaixo”.

Falei pro porteiro assim:- olha só, essa obra cara, que estou até quase deixando de comer pra pagar, feita desse jeito, essas pastilhas tortas, tem cabimento uma coisa dessas? Estou p da vida porque coloquei minhas pedras pra energizar lá na área e eles me furtaram a minha maior bola de cristal, ah!!! mas deixa pra lá, estou falando porque estou com muita raiva, mas não comenta isso não. E essa coisa mal feita logo aqui na entrada? Se você reparar vai encontrar erros, vai encontrar pastilhas tortas, olha aquela lá em cima, está vendo? Não acredito que isso vá ficar desse jeito, se eles não mudarem isso aí vou ter que conversar com o síndico.

Geraldo, o porteiro, todo humilde dizendo que sim e consentindo com a cabeça.

Não sei quem ouviu, nem quis saber, só sei que desabafei.

Fiquei muito inconformada de ter visto aquele serviço tão mal feito e bem diante da porta da entrada que depois que desabafei entrei pra casa.

Mais tarde tive que sair correndo pra pegar o ônibus pra aula de dança ; me despedi do porteiro e vi que eles, os pedreiros, tinham quebrado a obra mal feita. Sem poder comentar; porque já estava do lado de fora, olhei pro Geraldo, apontei pra parede e nós dois rimos, o que me aliviou porque minha bronca não tinha sido em vão, afinal ela de certa forma foi ouvida.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TORTURA MODERNA

TORTURA MODERNA


“Tenta sim. Vai ficar lindo.”

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio preserveasbucetaspeludas.com.br. Queria tudo. Menos namorar.

Texto que recebi por email do meu amigo Alexandre, que pesquisando vi que se tratava de um texto postado em um blog "Redatoras de Merda". Ri demais, espero que todos gostem também.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

HOMEM BONITO


Javier Bardem


Hoje cheguei meia hora atrasada na minha aula de dança, o trânsito estava horrível como sempre, mas hoje em particular devido uma passeata de professores do Estado em pleno centro da cidade reivindicando melhorias salariais. Depois da aula, ou melhor, depois da metade dela, peguei o ônibus de volta pra casa. Gosto de ler no ônibus, sei que corro risco de ter um deslocamento de retina por causa desse hábito, mas até hoje como nada me aconteceu vou contando com a sorte. Atualmente estou lendo o livro Rei Davi de  Allam Massie. Ele e Gore Vidal são meus escritores favoritos. Mas o assunto é sobre homem bonito. A mulherada aqui de Belo Horizonte vive reclamando que não vê homem bonito, que a cidade não tem homem bonito e que está faltando homem. Eu particularmente acho que na dança falta mesmo homem que gosta de dançar, mas no geral não vejo essa falta de homem a que a mulherada reclama. Hoje por exemplo um homem se sentou a minha frente e vendo que eu estava lendo puxou conversa comigo. Quando eu olhei pra ele, fiquei admirada de ver o quanto este homem era bonito, aliás bonito é pouco, ele era muito bonito mesmo. Coloquei a foto de Javier Bardem porque este homem do ônibus me lembrou muito ele, e convenhamos é ou não é bonito o danado do homem? Estava muito charmoso e alinhado num terno, bonito demais meu Deus, quê isso? No final até me perguntou se eu era solteira ou casada, e como disse que era casada, ele  num sorriso sem graça disse que iria saltar no próximo ponto, o que foi uma peninha. A mulherada que estava no ônibus e que nos viu depois que ele saltou elas me olhavam de um jeitinho assim cismado, meio que com uma pontinha de inveja sabe como? Coisa de mineirim mermo!!!!! 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

APRENDI E DECIDI


Walt Disney

"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...

Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.

Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.

Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.

Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.

Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.

Naquele dia, descobri, que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.

Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.

Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.

Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".

Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.

Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.

Naquele dia, decidi trocar tantas coisas... Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.

E desde aquele dia já não durmo para descansar... Agora simplesmente durmo para sonhar".

Que lindo este texto,
recebi por email e se encaixa muito com meu momento atual.