A necessidade de se criar esse blog foi pela imensa vontade de estar sempre expondo os pensamentos que expresso na escrita.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
FILHOS NATIVOS, PAIS ESTRANGEIROS!
Crianças e jovens nasceram em um mundo diferente dos que já têm
mais de 30 anos. Eles vivem em um contexto que não apresenta muitas semelhanças
com aquele contexto que seus pais conheceram antes da idade adulta.
Quem tem filhos, hoje, não tem intimidade com o mundo de seus
rebentos porque não experimentou nada parecido.
Os mais novos manejam com a maior facilidade todo tipo de
traquitana tecnológica. É realmente incrível acompanhar os movimentos de seus
dedos, de tão impressionante que é a velocidade impressa nesses gestos. Aliás,
são poucos os adultos que podem, no mesmo tempo em que os mais novos conseguem,
vencer os desafios apresentados por esses jogos.
Isso significa que crianças e adolescentes é que são os
nativos deste mundo. Nós somos os estrangeiros, no máximo naturalizados.
Essa terminologia criada para apontar as diferenças no mundo
atual entre a nova geração e as outras é perfeita, não é verdade?
Há adultos que conseguem lidar com todos esses aparelhos
novos e seus recursos com muita destreza também. Mas, uma hora ou outra,
aparece um sotaque que denuncia sua origem.
Tal fato deixa muitos adultos constrangidos. Isso porque
precisam educar os mais novos e, muitas vezes, as situações que os filhos
experimentam têm características que são grandes novidades para os pais.
Vamos analisar o uso da internet por exemplo.
É grande o número de pais que considera normal a criança ou o
adolescente participar de redes sociais de todos os tipos sem qualquer
acompanhamento ou tutela.
Já ouvi mães dizerem que não é possível fazer esse
acompanhamento e nem sequer orientar porque os filhos têm mais experiências e
conhecimento do assunto do que elas - e
também porque faz parte da vida deles estarem conectados o tempo todo.
É esse o tipo de pensamento que deixa crianças e jovens à
deriva no mundo virtual. E os acontecimentos que envolvem os mais novos na
internet têm nos mostrado que não podemos deixa-los por sua conta e risco na
rede. Eles precisam de nós para aprender a viver no mundo da internet.
Crianças e jovens são ainda escravos de seus impulsos e podem
escrever o que pensam sem nenhuma regulação. Podem se arrepender depois. O
problema é que tudo, absolutamente tudo que é colocado na internet é
permanente.
Experimente, caro leitor, dar ao seu filho uma folha de papel
e uma caneta de tinta permanente. Depois que ele desenhar ou escrever algo,
peça que ele apague, impossível. Para fazer outro desenho ou texto será preciso
uma folha sobreposta. Mas a que fica embaixo permanece lá.
Assim é tudo na rede: postou, ficou. Mesmo que algo seja
apagado, alguém pode ter copiado e é por isso que permanece indefinidamente.
É principalmente por isso, mas também pela falta de domínio
sobre o que pode ser compartilhado publicamente e o que deve permanecer na
intimidade, que os mais novos precisam de nós.
Uma palavra dita pode ser esquecida. Uma foto pode ser
rasgada, queimada. As palavras escritas na rede sempre podem voltar. As imagens
registradas na internet, lá ou alhures, permanecerão.
Essa é uma característica do mundo virtual que é um perigo
para os mais novos porque eles nem percebem os riscos que correm postando um
comentário ou uma foto.
Por isso - insisto- eles precisam de nós no mundo onde vivem,
mesmo com nosso sotaque de estrangeiros naturalizados.
Folha de S.Paulo 08/05/2012
( ROSELY SAYÃO)
sábado, 7 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
DOIS ENSINAMENTOS GREGOS!
Primeiro, que nossa vida é breve
e frágil e, portanto, preciosa demais para ser desperdiçada. Segundo, que não
sabemos o que somos até nos dispormos a descobrir quem podemos ser. Dentro de
nós esconde um potencial ainda não realizado, uma pessoa que ainda iremos nos
tornar. Mas só com esforço podemos nos transformar nessa pessoa, pois cada um
de nós tem uma odisseia espiritual a enfrentar, uma jornada através do tempo.
No entanto, não podemos realizar
essa viagem, sozinhos. Vamos precisar da ajuda e do amor dos outros para chegar
ao nosso destino. E eles também vão precisar de nós se quiserem nos acompanhar
nessa aventura. Sem dúvida, encontraremos grandes obstáculos e tentações ao
longo do percurso, como o impulso de nos deixarmos levar pela correnteza, de
nos submetermos à vontade dos outros, de abandonarmos os próprios sonhos. O
maior obstáculo, porém, não está no exterior, mas dentro de nós mesmos: o
desejo de permanecer como somos em vez de nos tornarmos o que ainda podemos ser.
O maior adversário é nosso inimigo interior, pois em nosso íntimo se escondem
emoções sombrias e destrutivas. Mas também é lá que reside a luz da razão que
pode nos levar ao autoconhecimento.
É preciso viver com paixão e ter
cuidado com a sedução. Caso sejamos obrigados a escolher entre uma vida de
empenho apaixonado e uma existência tranquila e confortável, devemos optar pela
paixão, não pelo conforto. O mais importante, porém, não é o prazer que
obtemos, mas o alimento de nossa alma. Isso é, e sempre será, o que nos
diferencia dos animais.
( do livro Os Oito Pilares da
sabedoria grega, Stephen Bertman, PH.D, Ed. Setante)
Enviado pelo colégio Maria Clara
Machado.
terça-feira, 29 de maio de 2012
QUANDO A BOCA CALA O CORPO GRITA!
A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a
alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as
aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica
intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna”
tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da
imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou se cansa de
viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas
chamadas Equívocos. Existem semáforos chamados Amigos, luzes
de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma
peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um
bom seguro chamado Fé, abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS.
domingo, 6 de maio de 2012
VOCÊ VAI ME FAZER FELIZ???
- Você vai me fazer feliz?
- Não, não vou.
Não sou deus, nem prozac, sou só um ser humano tentando ser feliz. Vou fazer o possível para que você seja feliz a meu lado tanto quanto isso puder ser compatível com a minha própria felicidade, mas não, não vou fazer nada além disso. Até porque, não há nada a ser feito acerca da your private own felicidade.
A sua felicidade é sua mesmo, é você quem faz todo dia, um pouquinho, com dor, com dificuldade, superando os seus monstros, as suas limitações, mudando o que dá pra ser mudado, aceitando e justificando condizentemente o que não dá, rezando, se psicanalisando, correndo, comendo chocolate, meditando, crescendo, sofrendo, perdendo, ganhando, ficando melhor do jeito que você consegue.
Dá um trabalho doido e é solitário, é difícil. Ser feliz não é para qualquer um, não, é bom que se diga. Muito mais fácil é pedir ao outro que nos faça feliz, fazê-lo prometer e jurar que vai cumprir e chorar porque o coitado não deu conta do recado – que, frise-se – é impossível mesmo.
A felicidade (a sua, a minha, a nossa) é um processo de cada um e não sou eu que vai te fazer feliz, assim como você não me fez, não me faz, nem me fará.
Eu sou feliz quando estou com você porque aqui no meu processo você faz parte da minha felicidade.
Somos um cada um e pode ser que lá pelas tantas a minha felicidade já não caminhe a seu lado, que eu já não seja mais aquilo que você precisa/quer para ser parte da sua vida feliz ou vice-versa. Pode ser que o que você precise para ser feliz seja achar alguém que pense ser possível ser responsável pela sua felicidade e que lhe prometa isso, por mais impossível que isso seja.
Contudo, o que eu posso lhe prometer é tão somente ser sua cúmplice, co-autora e partícipe, mas jamais responsável.
Sei que a cada dia que eu te olhar e te ver feliz, vou me sentir parte disso e me orgulhar, mas se eu tiver que caminhar com o peso de uma responsabilidade impossível, vou me fazer infeliz.
Estarei aqui, sim, enquanto tu também fizeres parte da minha felicidade. Para enfrentar os monstros, sim. Para estar triste, também. Para chorar contigo quando der vontade, para te ajudar em tudo que estivera meu alcance.
Mas só enquanto isso for felicidade, pra ti e pra mim.
Texto de Patrícia Antoniete Ferreira
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