sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DUAS BOLAS, POR FAVOR!

DUAS BOLAS, POR FAVOR! - DANUZA LEÃO


"Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.

Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.

A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de ‘fácil’).

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em ‘acertar’, tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação…

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão…

Às vezes dá vontade de fazer tudo ‘errado’.

Deixar de lado a régua,

o compasso,

a bússola,

a balança

e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.

Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: ‘Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora’…

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.

Um dia.

Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:

cinco bolas de sorvete de chocolate,

um sofá pra eu ver 10 episódios do ‘Law and Order’,

uma caixa de trufas bem macias

e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?

Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago" . . .
Texto de Danuza Leão, recebi por email da amiga Clarinha.




terça-feira, 24 de agosto de 2010

VERA CHRYSTINA TARÓLOGA EM BH!

Vera taróloga de São Paulo e eu num bar de Bhte.

Recebendo das mãos de Vera meu certificado.


Turma do tarô com a Vera.

Como amei fazer esse workshop com a Vera. Aconteceu no último sábado dia 21 e contamos com a presença de vários tarólogos de Belo Horizonte que estavam interessados no aprofundamento do método mandala, que Vera sabe como ninguém dominar, pois já é profissional do tarô há 25 anos em São Paulo. Vera amei sua pessoa, seu profissionalismo, tudo em você. Volte sempre em Bhte porque já estou com saudades viu?
Foi tudo muito bom.
Obrigada por tudo.
Sucesso, beijos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

GRADUAÇÃO NO TARÔ!



Olha o canudo ai!!!


Sábado dia 7 foi minha formatura no curso de Técnicas Avançadas no Tarô. Nos reunimos no salão do prédio da Lu no Bairro Santo Antônio e foi uma tarde pra lá de agradável. Mais fotos desse evento estão no meu perfil do hotmail. Dentre as diversas apresentações a minha foi sobre o Rei de Copas! Amei.


quinta-feira, 29 de julho de 2010

VOCÊ NÃO ME ENSINOU A TE ESQUECER!



Caetano Veloso - Você não me ensinou a te esquecer -


Você Não Me Ensinou A Te Esquecer


Caetano Veloso

Composição: Fernando Mendes / José Wilson / Lucas

Não vejo mais você faz tanto tempo

Que vontade que eu sinto

De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços

É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo

Já cheguei a tal ponto

De me trocar diversas vezes por você

Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar

E só mais uma vez me aceitar

Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?

Você não me ensinou a te esquecer

Você só me ensinou a te querer

E te querendo eu vou tentando te encontrar

Vou me perdendo

Buscando em outros braços seus abraços

Perdido no vazio de outros passos

Do abismo em que você se retirou

E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?

Você não me ensinou a te esquecer

Você só me ensinou a te querer

e te querendo eu vou tentando me encontrar

E nesse desepero em que me vejo

já cheguei a tal ponto

de me trocar diversas vezes por você

só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar

E só mais uma vez me aceitar

Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?

Você não me ensinou a te esquecer

Você só me ensinou a te querer

E te querendo eu vou tentando te encontrar

Vou me perdendo

Buscando em outros braços seus abraços

Perdido no vazio de outros passos

Do abismo em que você se retirou

E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?

Você não me ensinou a te esquecer

Você só me ensinou a te querer

e te querendo eu vou tentando te encontrar

Vou me perdendo

Buscando em outros braços seus abraços

Perdido no vazio de outros passos

Do abismo em que você se retirou

E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?

Você não me ensinou a te esquecer

Você só me ensinou a te querer

E te querendo eu vou tentando me encontrar



A conversa que tive ontem com a Araci me fez lembrar dessa música,
e agora o que eu faço da minha vida?
Araci minha simples homenagem a você.
Bjs.

terça-feira, 27 de julho de 2010

DUAS FLAUTAS

DUAS FLAUTAS


Uma noite em que eu respirava o perfume das flores

à beira do rio,

o vento trouxe-me a canção de uma flauta distante

Para responder-lhe, cortei um ramo de salgueiro

e a canção de minha flauta embalou a noite encantada.

Desde então, todos os dias,

à hora em que o campo adormece,

os pássaros ouvem a conversa

de dois pássaros desconhecidos,

cuja linguagem, no entanto, compreendem.

(Li Po, trad. Cecília Meireles)

( Li Po, 701-762 d.C.)

LI PO. Duas flautas. In: _______Poemas chineses. Tradução Cecília Meireles.Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1996.p.58.

Imagem retirada desse blog -http://virtualandmemories.blogspot.com/
Recebi por email este poema do meu amigo Afonso Baião.

domingo, 25 de julho de 2010

NIVER DE CASAMENTO 20 ANOS!


20 ANOS JUNTOS!

Minha homenagem a este homem ma-ra-vi-lho-so!!!
Marcos é meu amigo desde os meus 17 anos, pessoa tranquila, sensata, me ensinou muito , principalmente a controlar a minha ansiedade e minha falta de paciência. O único mesmo a quem nesta vida seria o pai dos meus filhos, porque é generoso, carinhoso e de uma bondade infinita!  
Mais 20 anos juntos? Só Deus sabe!
Mil beijos.
:)