É lamentável a barbárie acontecida na escola no Rio. Sem palavras para descrever a dor na alma, o choque, pelo qual o mundo sentiu com mais essa tragédia. Que Deus dê forças às famílias e principalmente aos pais que perderam seus filhinhos tão drásticamente. Estou aterrorizada e sem palavras! :(
A necessidade de se criar esse blog foi pela imensa vontade de estar sempre expondo os pensamentos que expresso na escrita.
domingo, 10 de abril de 2011
A MELHOR HORA DE UMA MULHER!
POR XICO SÁ . 10.04.11 - 16H40
A melhor hora de uma mulher
“Oh, as três mulheres do sabonete Araxá me invocam, me bouleversam, me hipnotizam/ Oh, as três mulheres do sabonete Araxá às 4 horas da tarde!”. Passei uma vida, cotovia, sem entender esse relojoeiro de minúsculos mistérios que congelou os ponteiros justamente às 4 da tarde. Por que diabos 4 da tarde, lirismo com tic-tac, meu velho Manuel Bandeira?
Ora, ora, por causa do Jayme Ovalle, esse gênio sem a caretice e a obrigatoriedade dos tomos e das obras completas, um gênio on the rocks, também club soda, a escrita com o próprio corpo, a ortografia na ponta daquele dedão que mexe o uísque dos sábios homens.
Foi o Jayme Ovalle, vi na GloboNews, em um ótimo programa sobre os 40 anos da morte do Bandeira, que deu o toque ao poeta do “belo belo que te quero”. É o que acabara de ouvir aqui do Edson Nery da Fonseca, aquele homenzarrão sabido danado, que sempre soube mais de Manuel e de Gilberto Freyre do que eles mesmos, dizendo, com seu majestoso verbo, palavras que de tão gostosas parecem sair de um cozido, carne molinha derretida, dizendo, repito, isso é coisa do Jayme Ovalle.
Por que diabos 4 horas da tarde?
Jumento da fumaça desmemoriosa e das maresias da existência, não lembrava do que havia lido, tampouco do que ouvira serra dos mares acima, voltando da Flip (Paraty) a São Paulo, do sábio e queridíssimo escriba Humberto Werneck, mineiro da mais alta afetividade, que publicou a mais linda das biografias brasileiras dos últimos muitos anos: Santo Sujo – A Vida de Jayme Ovalle (Editora Cosacnaify).
Não enrola, cronista chinfrim, que mistérios guardam as 4 horas da tarde sobre as mulheres do sabonete Araxá e sobre as fêmeas de outros luxos? No que derramo a cota do santo quase nos pés, ele, Ovalle, o bom paraense das antigas, nos revela: 4 em ponto é a hora ideal para o amor.
Como assim, meu velho? Desenvolva….
No que o danado reencarna e explica: às 4 da tarde as mulheres estão com o melhor dos seus cheiros, aquele cheiro da vida à vera, aquele cheiro um pouco distante do banho que tomaram auroras adentro.
Rogo também a São Google, o padroeiro das nossas burrices e desmemoriamentos, e vejo aqui o Everardo Norões, poeta e viajante, nascido no Crato como este locutor que vos faz um strip-tease semanal das ignorâncias, lembrando a bendita hora ovalleana.
Grande Norões, no seu blog “A rua do padre inglês”. Aí ficam essas moças demasiadamente preocupadas com tantos cremes, tantos perfumes, avons, naturas, loções de tantas revistinhas de vendedoras de porta em porta…
Sim, às vezes é gostoso uma nêga cheirosa, mas aquele outro cheirinho da vida de verdade, aquele desodorante semi-vencido, minha Nossa Senhora, nos deixa malucos, valha-me!
Medo
O que mais mete medo em um macho? Quando a costela amada diz: “Benhê, vou jogar um tarô!” ou quando a mesma linda e desalmada grita aos quatro cantos do universo: “Amorrrr, vou voltar pra análise!?” E quando são as duas propostas ao mesmo tempo?
Sim, existe uma terceira opção da mais alta periculosidade: quando a mulher muda do dia para a noite o cabelo, a pele, os peitos, o guarda-roupa. Mas, cá entre nós, não espalha, é tão linda essa revolução permanente!
Por debaixo de toda saia existe uma loucura para sempre maoísta. Esses moços, pobres moços, que nunca ouviram falar em Mao Tse-Tung, um todo-poderoso da China, autor da tese revolucionária, que corram ao Google ou às enciclopédias.
E um final de semana de leveza a todos nós. Principalmente depois daquele amorzinho gostoso das 4 horas da tarde.
A coluna de Xico Sá é distribuída com exclusividade pela BR Press
http://colunistas.yahoo.net/posts/10097.html
domingo, 27 de março de 2011
DIVERSÃO!
Ângela e eu na foto.
Um bom vinho, um bom lugar, boas amigas e muita diversão. Sábado pra lá de gostoso!
FELIZ!
....."È quando o tempo sacode a cabeleira ,
a trança toda vermelha,
um olho cego vagueia procurando por um".
Frevo Mulher
Zé Ramalho
Composição : Zé Ramalho
Quantos aqui ouvem
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher...
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão...
Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão...
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor...
É quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um...(2x)
Quantos aqui ouvem
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher...
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão...
Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão...
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor...
É quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um...(4x)
HONRA AO MÉRITO PARA MARIA CLARA MACHADO!
Clicar na foto para ver o álbum.
Sexta-feira dia 25 fomos a Camara Municipal prestigiar a entrega de Honra ao Mérito pelos 40 anos da Escola Maria Clara Machado. O vereador Adriano Ventura quem presidiu a cerimônia. Estávamos lá e conferimos todo o carinho oferecido e foi uma homenagem muito emocionante. Um ex-aluno entrou cantando uma ópera em alemão e levou uma flor à fundadora da escola. Meus olhos escorreram lágrimas! Foi simplesmente lindo!
quarta-feira, 23 de março de 2011
A INSENSIBILIDADE ALHEIA ME INCOMODA!!!
Tenho notado ao longo da minha vida, que existe uma porcentagem grande de pessoas insensíveis.
Desde pequena eu notava as crianças da vizinhança que brincavam na rua e em alguns que ficavam atirando em cães e gatos com pedras, paus, matando passarinhos com estilingue e tudo isso era visto pelos outros como atos de heroísmo até. Penso que essas crianças que eram maldosas na infância e sem noção do sofrimento alheio cresceram e vivem hoje completamente alheios aos sentimentos de dor do outro. Eles não tendo amor próprio também não tem muito amor ao próximo, são pessoas vazias, egoístas, que pensam somente no próprio viver, na sua vida mesquinha e medíocre.
Pobres criaturas!
O meu incômodo é bastante para ainda me surpreender com tais pessoas assim, pessoas que durante todo o tempo só pensam em si, nos seus problemas, nos seus egoísmos e nas suas conquistas mundo afora.
Não pensem que estou revoltada com o mundo, pois não estou!
Estou muito incomodada com as pessoas de pouca sensibilidade e também com aquelas que não tem sensibilidade alguma.
A sensibilidade é algo tão sutil na vida de uma pessoa, algo tão sublime, que virou jóia rara.
A modernidade tem uma porcentagem de culpa nisso também, pela internet hoje vemos como artigo para risadas vídeos de tombos (de pessoas e de motos), batidas de carro, acidentes graves e até fatais, isso mesmo gente morrendo na nossa tela!!! E isso é motivo para darmos risada????
As chamadas videocassetadas nos programas de televisão, uns até divertidos mas outros nem tanto não é mesmo?
Estamos a dar risadas da desgraça alheia, quer mais pura falta de sensibilidade que isso?
As pessoas estão se acostumando a serem insensíveis, a não ver o outro com empatia, com piedade, com dó, com sentimentos nobres e principalmente com AMOR.
Falta amor ao próximo, ao animal, às plantas, à nossa água, às nossas matas e florestas, mares e cachoeiras, às nossas árvores, enfim; falta AMOR ao nosso planeta.
Quando vejo pessoas insensíveis noto também que são pessoas que sofrem por amar quem não as ama, sofrem por amar quem não as quer, sofrerm por amar as pessoas erradas, sofrem e sofrem e sofrem sabe porquê? Porque elas não se amam primeiro, elas não sabem o que é o AMOR, não sabem amar respeitando a vontade do outro, não são sensíveis o bastante para notar que para ser amada primeiro ela precisa se amar, se refazer como ser todo amoroso que merece não só receber como também doar AMOR. Ah, doar amor não é com os insensíveis não!
Eles querem tudo menos doar amor, querem receber o tempo todo, seja atenção, elogios, puxasaquismo, serem as estrelas que brilham no céu, querem ser o sol que irradia e é todo poderoso com seu fogo e sua energia, querem ser tudo ....menos.... sensíveis.
Mas os insensíveis sofrem e daí não sai nenhuma sensibilidade da parte deles?
Ah, com a dor se tornam rebeldes, vingativos, furiosos até. Não se curvam diante das dificuldades nem aprendem com isso, somente se tornam cada vez mais insensíveis.
Eu fico imaginando como Deus tem paciência viu?
Ele dá a todos nós a oportunidade de vir milhões de vezes nessa terra para somente aprendermos a AMAR a ELE sobre todas as coisas e ao PRÓXIMO como a NÓS mesmos!
E ninguém entende o que é isso, somente decora e fica achando que sabe se entender com DEUS.
E se cada um tem um tempo para entender e aprender eu digo: -QUE DEUS NOS AJUDE!!
Deixo aqui a minha indignação, a minha insatisfação mesmo com a insensibilidade alheia!
Abaixo um texto muito interessante relatando sobre a insensibilidade, devemos ler e refletir, pensar até que ponto podemos deixar de sermos sensíveis, chamados de frouxos, de chorões, de bobos por demonstramos nossas emoções! Ser forte para os outros não demonstrando fragilidade é sinal de ser autosuficiente, de ser mais poderoso e controlador de suas emoções? Será?
Um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã, liga para seus pais em São Francisco:
- Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir. Tenho um amigo que eu gostaria de levar comigo.
- Claro, ele respondeu, nós adoraríamos conhecê-lo!
- Há algo que você precisa saber - continuou o filho - ele foi terrivelmente ferido na luta; ele pisou em uma mina e perdeu um braço e um perna. Não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele morar.
- Não, papai, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, - disse o pai, - você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo...
Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio.
Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levado para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
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