sábado, 7 de março de 2009

Tempo

Essa coisa de tempo ......
Na maioria das vezes que tive tempo sobrando, o dinheiro estava me faltando, e o contrário também é fato. Mas o fato mesmo é que ultimamente essa palavra tempo tem me atormentado de tal maneira ....que quando a pessoa me diz que está sem tempo começo a pensar se ela está dando aquela velha desculpa esfarrapada. A desculpa que não teve tempo pra ver, não teve tempo pra ler, não teve tempo pra ligar, não teve tempo pra isso ou aquilo, resumindo não teve aquele tempo que eu quis dela, e isso me afeta de uma tal maneira, que a palavra tempo realmente passou a me intrigar....
Penso: isso é realmente falta de tempo, ou é a desculpa esfarrapada?
É muito cômodo sabe, colocar a culpa na falta de tempo.
Todos nós fazemos isso quando aquilo que não nos interessa deixamos pra segundo ou terceiro ou último plano pra fazer, porque alegamos que não tivemos tempo! E o tempo? Ele passa independente se o aproveitamos ou não!
Tempo,
tempo, tempo, tempuuuuuuuu.....

quarta-feira, 4 de março de 2009

Quando o corpo adoece!

Quando a gente adoece é mesmo esquisito......
sem querer ser pessimista,
não deixamos de pensar na danada da morte,
no fim da vida da gente propriamente dito.
Porque tudo na vida tem começo, meio e fim .......
e aí me pergunto:
-o final chega ou nao chega?tá perto ou tá longe?sera que estou mesmo a minguar?
Um sentimento de fragilidade bate no peito, tenho que admitir;
sou mesmo frágil, tão frágil que meu sopro poderá se extinguir a qualquer momento.
-E se hoje realmente for meu último dia? será que daria tempo pra eu falar pras pessoas que eu as amo e que onde eu estiver continuarei a amá-las da mesma forma como antes? será que daria tempo pra eu falar pros amigos que moram longe que nao precisam vir ao meu enterro, melhor
seria ;lembrarem de mim rindo, nao quero que lembrem de mim dentro de um caixão, quero que
lembrem de mim sempre feliz, de alto astral! Nada de despedirem de mim desta forma!
Quero confessar que pensar nisso me fez encher os olhos de lágrimas......
pensar no fim realmente é muito triste.
Nem sei porque razão pensei, aff.......pensando melhor,
espero que meu fim ainda deva estar longe........

Escrevi este texto num dia de muita melancolia, numa quinta depois do carnaval, o meu corpo estava começando a baquear , sintomas ainda não identificados de um desses ataques de sinusite, meu coração disparado com taquicardia por causa da febre, minha cabeça pensando na morte do meu corpo físico. Às vezes pensar no fim nos faz conscientizar que somos realmente suscetíveis a morte! E este será um outro tema.


quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Promessas


Tem gente que faz promessa para parar de fumar; para parar de beber, para conseguir um namorado, para casar, para ter filhos, para curar-se de alguma doença, enfim são vários os tipos de promessas.
E outro dia eu estava subindo a escada rolante dum shopping e lembrei-me de uma promessa que eu fiz há exatamente um ano. Eu tinha prometido emagrecer. Este ano não prometerei absolutamente nada. Aliás; sempre fui avessa a essas coisas de promessa, sempre tive uma opinião formada de que o ser humano na maioria faz promessa em benefício próprio, o que não acho errado, mas se é pra sermos melhores, pra que prometer então? É ser e pronto! Mas ano passado realmente eu tinha prometido pra mim mesma que iria emagrecer porque estou acima do meu peso, mas também não fiz nenhum esforço, então quando eu subia a escada rolante desse shopping vi a banalidade que fiz pra mim mesma; ou seja, prometer sabendo que não tinha a menor vontade de cumprir.
Essa coisa de promessa é mesmo séria; já peguei meu marido prometendo coisas pros nossos filhos; dessas promessas sem pé nem cabeça e cortei no ato. Promessa pra criança é coisa sagrada, se prometeu, se fode todo, mas cumpre, não acho justo prometer e iludir as pobres crianças sabendo da dificuldade e talvez sabendo até da impossibilidade de tal fato se concretizar. Já ouvi casos e casos de traumas e decepções de adultos que quando crianças tiveram entusiasmos mil quando algum adulto fazia aquelas promessas impossíveis e mirabolantes. Outro dia esse assunto veio à baila numa conversa com amigos e um deles disse que até hoje; mesmo depois de adulto, sonha com uma metralhadora prometida a ele quando criança por não sei quem. Claro que não deixamos de achar graça do fato, teve até uma piadinha aconselhando aos presentes que ninguém desse a ele uma metralhadora de verdade, mas são promessas assim que ficam gravadas para todo o sempre na memória daquela criança de ontem. Eu também já sofri com isso, por isso acredito mais nos fatos que em palavras com promessas. Se eu tenho condição de cumprir; eu digo que farei, mas prometer algo que não sei se darei conta, prometo não! Não é falta de sonho, não é falta de se ter uma perspectiva do futuro, prometer pra mim muitas vezes é falta de ter bom senso. Quanto a isso sou bem pé no chão mesmo, posso até parecer uma pessoa radical, mas como diz sempre minha mãe: “- promessa é dívida!
E eu? Quero arranjar mais dívida não!

0800 Reclame


Sábado desses do mês de Dezembro estávamos mesmo de bobeira em casa e minha irmã Andréia, então resolveu nos convidar pra sair; iríamos dar uma volta de carro na Pampulha pra ver a árvore de Natal.
A noite estava ótima e a chuva deu uma trégua, tem chovido bastante em Belo Horizonte nos últimos dias.
Ao chegarmos à Pampulha, bem perto da Lagoa, paramos próximo de uma praça recentemente inaugurada e apesar dos saltos das nossas sandálias enfiarem no chão fazendo buracos, devido a terra estar fofa, o que na verdade era barro mesmo, todos sem exceção tinha barro grudado debaixo dos sapatos; caminhamos até a beira da lagoa para apreciarmos a árvore que a essa altura era ponto turístico.
Após alguns minutos de apreciação, fotos e até filmagem da árvore, o estômago resolveu reivindicar e falar mais alto nessa hora. Dali uns queriam pizza, eu dei meu palpite, estava com vontade de comer um cachorro quente, minha irmã queria ir pro Bolão comer macarronada. Ninguém chegava a um acordo.
Demos voltas e voltas de carro, foi realmente um passeio que parecia não acabar, até que todos nós entramos num acordo, iríamos para uma pizzaria.
Foi fácil a vaga, e a pizzaria era agradável e o melhor de tudo, tinha mesas vagas.
Foi super agradável a noite, nos divertimos bastante, mas na hora da conta....nem te falo!
Na volta minha irmã veio contando um caso pra gente, como ela está morando no sítio com meus pais, de vez em quando ela vai até Betim, cidade mais próxima pra fazer compras, e num dia desses; ela resolveu ir até uma lanchonete muito famosa que tem lá e fez seu pedido no Drive Thru. Quando verificou que seu milkshake não estava do seu gosto pediu que a moça o reforçasse pois ela tinha o achado muito ralinho.....diferente do que de costume. No caminho de volta ela foi experimentar o tal milkshake que tinha sido rebatido e notou que no fundo tinha pedacinhos de melão.
Ela nos dizendo o fato:
“-ué que isso? Pedi pra moça bater o milkshake e ela bateu onde tinha batido melão?”
Disse que provou do quibe e este também não estava do agrado.
Então viu que tinha na embalagem o número do telefone gratuito para reclamar.
“-ah pessoal , peguei o telefone celular e liguei no caminho mesmo pro 0800 reclame, e quem me atendeu foi um rapaz que disse que estava anotando tudo, quando ele atendeu me perguntou:- qual sua reclamação senhora?
– eu disse: - olha, fui tomar meu milkshake de chocolate e ele tava com um gostinho estranho parecia que tinham escarrado nele, fui olhar no fundo e tava cheio de pedacinhos de melão, a moça levou ele lá pra dentro para reforçá-lo porque não estava muito bom e voltou com ele assim...com um gostinho esquisito e cheio de pedacinhos de melão, menos gosto de chocolate viu?
- aí, o rapaz falou: - estou anotado a sua queixa senhora, algo mais? – sim, o quibe tava cru.”
Foi uma farra ela ter nos contado isso, rimos demais do episódio.
Comentou com a gente que depois dessa ligação o atendimento da lanchonete passou a ser outro, ou seja, melhorou cem por cento, já não tinha tanta conversa entre os colaboradores quando atendiam ao público e o milkshake voltou a ser o que sempre foi.
Então ela nos disse:
- não devemos deixar de reclamar né ?


domingo, 14 de dezembro de 2008

Carmópolis Homenageia Célio de Castro


CARMÓPOLIS HOMENAGEIA DR.CÉLIO DE CASTRO

Para que todos pudessem comparecer a esta justa homenagem, a família resolveu fretar um ônibus com saída na Rua Turfa no Prado às 7 horas da manhã com destino a cidade natal do nosso querido Dr. Célio de Castro, Carmópolis.
Depois que todos estavam reunidos entramos no ônibus e seguimos viagem com direito a parada para um café na famosa Nevada.
Chegamos à cidade de Carmópolis no horário previsto, e onde todos nós fomos recepcionados pelo Prefeito da cidade o Dr. Silas Faleiro.
O Salão Nobre da Prefeitura Municipal estava repleto de autoridades e familiares.
A banda da Polícia Militar de Lavras foi quem abriu a solenidade.
O cerimonial fez a leitura da abertura e passou então a palavra ao Prefeito Dr. Silas Faleiro que fez um discurso muito bonito e emocionante. A Medalha Célio de Castro foi autorgada e entregue aos agraciados comendadores presentes.
O Prefeito Dr. Silas fez os agradecimentos e passou a palavra para o orador oficial; o Ministro e Comendador Patrus Ananias.
No início do seu discurso ele disse que tinha escrito algumas páginas para serem lidas, mas que ele acabou abandando essa idéia e resolveu falar de Célio com improviso e com o coração. Foi um discurso no qual ele comentou várias passagens de vivências dele com Dr. Célio, do modo como aprendeu a admirá-lo e a respeitá-lo, fez citações do seu gosto por Guimarães Rosa, falou do Dr. Célio como uma pessoa única e completa como ser humano. Esse discurso foi interrompido algumas vezes por palmas e com certeza foi um dos muitos momentos emocionantes naquele dia. No final do seu discurso ele citou também algumas passagens da Bíblia, e nos fez um apelo; pediu a todos que continuássemos a considerar que Dr. Célio de Castro estava vivo e que com certeza ele estava junto de nós!
O irmão mais novo de Dr. Célio , o José Lucilio, fez um discurso de agradecimento e reafirmou o apelo feito por Patrus, que em tempo algum as pessoas deixem de avivar a memória de Dr. Célio de Castro.
Após o discurso teve também a solenidade da placa comemorativa, e fomos convidados para um almoço de confraternização no Parque de Exposições da cidade, onde teve o lançamento do livro Célio de Castro – Dr. Beagá, da escritora Ray de Oliveira.
Só sei dizer que me senti imensamente honrada e emocionada de fazer parte disso tudo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A Lagartixa


Tenho verdadeiro horror desse bichinho aparentemente inocente.
O problema é trauma de infância, minha mãe tinha pavor, e contava uma história sinistra de que lá na roça uma lagartixa tinha caído dentro do coador de pó de café , que era de pano naquela época , e a dona que passou o café não viu a danada lá dentro; resultado: quem tomou do café acabou morrendo. Morreram porque segundo ela, a lagartixa tem um veneno poderoso. Quem não ficaria com pavor , não é verdade?
Na minha casa sempre que vejo uma, trato logo de pedir ao maridão para sumir com ela. Teve uma vez que uma se criou no armário de mantimentos, foi a que mais durou na minha casa, acho que minha ajudante gostava dela, só pode. Toda vez que abríamos o armário lá corria ela de um canto pro outro matando a gente de susto! Ela conseguiu entrar pro armário ainda bem pequena e já tava bem grande quando demos cabo dela, coitada.
No meu trabalho outro dia logo que passei pela porta do banheiro notei uma subindo a parede e ela estava perto da altura do meu rosto, quando dei um gritinho, o gritinho foi baixo, mas Luciano que trabalha comigo, logo perguntou o que tinha sido aquilo. Disse a ele que era uma lagartixa e que eu tinha pavor e não iria voltar ao banheiro até que ele a jogasse pela janela ou então dentro do vaso sanitário. Ele foi ao banheiro e perguntou pela lagartixa. Como assim?
Não tinha lagartixa na parede e sim no chão, morta! Isso mesmo ela morreu de susto com o meu susto! Juro que não sabia que lagartixa morria tão fácil assim....










sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Velório do Vivo!


Velório do vivo!

Outra história de Katita.
Acha que não aconteceu não?
Aconteceu sim, na cidade de Betim em Minas Gerais.
Vou contar a história do Sr. Jair o vendedor de pão de queijo que toda a cidade conhecia.
Sr. Jair uma pessoa simples do povo, que vendia seu pão de queijo na cidade e por isso ficou popularmente conhecido tanto pelo bom pão de queijo que ele vendia, quanto pela simpatia de sua pessoa.
Um belo dia Sr. Jair resolver ir pescar e saiu da sua casa cedo.
Neste intervalo da saída dele para a pescaria não se sabe como;surgiu na cidade do nada ,um boato que Sr. Jair tinha morrido.
Foram a casa da então esposa do Sr. Jair que a essa altura pelo falar do povo estava viúva e deram a triste notícia. Ela obviamente ficou desconsolada, não parava de chorar, e chorava mais ainda, quando mais gente chegava a sua casa para o velório de corpo ausente, porque até então Sr. Jair tinha desaparecido, só se sabia que estava morto. Outro boato veio a baila, o corpo do Sr. Jair estava ainda pra ser liberado, portanto eles estavam aguardando o corpo chegar para se fazer o enterro.
E todos no velório dizendo:- Sr. Jair era tão gente boa!.........., Sr. Jair vendia o melhor pão de queijo da cidade!, Sr. Jair ficou de me dar a receita do pão de queijo e morreu antes ,que pena!
Ao cair da tarde nada do corpo ser liberado, e nisso toda a cidade visitava a casa da esposa do Sr. Jair, a inconsolável viúva, até que..... o então morto apareceu para espanto de todos. Isso mesmo , .........Sr. Jair adentrou a porta da sua casa e vendo aquele reboliço todo foi logo perguntando pra esposa:
- o que aconteceu aqui?
Ela respondeu:
- agora você vai explicar porque não morreu!