sábado, 26 de julho de 2025

Mulheres Que Correm Com os Lobos - O Patinho Feio!







O Patinho Feio:

 Quando o Deslocamento É o Caminho de Volta Para Si!

Existem histórias que atravessam o tempo não por serem infantis, mas por serem universais. O conto do Patinho Feio é uma dessas histórias. Este conto fala de rejeição, de inadequação e de dor, mas também de renascimento, de autoaceitação e de beleza. E mais do que isso: ele fala de nós.

Muitos de nós crescemos ouvindo que éramos "demais" ou "de menos". Demasiado sensíveis. Pouco sociáveis. Muito intensos. Muito esquisitos. Muito distraídos. Pouco obedientes, ou simplesmente diferentes demais para se encaixar. E então, como o patinho, fomos tentando caber, nos moldar e nos calar. Mas quanto mais tentamos ser como os outros, mais longe ficamos de nós mesmos.

O patinho não era feio — ele só estava no lugar errado, cercado de olhares que não sabiam nomear a sua beleza. Assim como tantas pessoas que vivem em ambientes onde a sua luz é confundida com erro. Onde a sua essência é tratada como um defeito. Onde o silêncio e a crítica ocupam o espaço do amor.

Esse deslocamento, tão doloroso, às vezes é o início de um outro caminho. Um caminho de busca, de coragem e de travessia. O patinho teve que se afastar. Precisou vagar sozinho, ser ferido, chorar e resistir. E nesse processo, algo foi se transformando. Não em sua forma — mas em sua consciência.

A beleza do conto está no instante em que ele se reconhece cisne. Quando ele para de olhar para si pelos olhos dos outros e começa a se ver com verdade. Esse momento é o que nos cura.

Quantos adultos carregam até hoje a dor de terem sido patinhos feios em suas próprias famílias, escolas ou relacionamentos? Quantas crianças internas seguem escondidas, esperando que alguém as enxergue com amor?

Essa história não nos ensina a nos tornarmos algo novo, mas a nos reconhecermos no que sempre fomos.

Deslocar-se nem sempre é fraqueza. Muitas vezes, é o único caminho possível para reencontrar um lugar onde possamos ser inteiros, onde não precisamos nos encolher para caber. É no deslocamento que entendemos que não somos errados — só estávamos em terra estranha.

E quando nos reconhecemos, tudo muda. As asas crescem. A dor faz sentido. O lago aparece.

A verdadeira transformação acontece quando a crítica dá lugar à empatia. Quando aprendemos a acolher em nós aquilo que tentaram apagar. Quando paramos de esperar aprovação e começamos a oferecer amor.

Essa é a proposta: que possamos olhar para o outro com mais compaixão e para nós mesmos com mais delicadeza. Que saibamos identificar o julgamento disfarçado de cuidado, e que tenhamos a coragem de nos afastar de onde não há lugar para a nossa verdade.

Porque no fundo, ninguém é feio. Só não foi reconhecido ainda por quem sabe ver.

E se você se sentiu deslocado a vida inteira, talvez não esteja quebrado. Talvez só esteja esperando o seu lago. O seu reflexo. O seu reencontro.

Na minha Roda Virtual do Livro Mulheres Que Correm Com os Lobos - O Conto do Patinho Feio, iremos falar sobre:
✨ Aceitar o que você é (antes de tentar ser o que esperam),
✨ Respeitar a sua jornada (mesmo que ninguém a entenda),
✨ Criar seu próprio lago (onde a sua diferença vira beleza).

Você não precisa se encolher para caber onde não lhe pertence.

🦢 O primeiro passo para voar é sair do lugar que insiste em te chamar de pato.

Venha para essa Roda Virtual pelo Meet, que será no sábado dia 02 de agosto às 15 horas, só chamar no WhatsApp 31-99122-3190 para se inscrever.

Com Carinho, Beth Castro. 💖

Guardiã de Vivências Transformadoras.

Nenhum comentário: